quarta-feira, 28 de julho de 2010

A história da Carochinha! ... em tempo de crise!!

O

Isto da crise em tempo de férias faz-me lembrar uma história bem presente na memória de todos nós: "A história da Carochinha".
Não, não vos vou maçar com a história de uma carochinha que andava desesperada em busca de marido. Mas vou dizer-vos como seria essa história se fosse passada nos dias que correm.
- A carochinha estava no conforto do seu lar, à janela. Vivia dos rendimentos. Não!!!!!!!!! A gaja está numa esquina ao ataque, porque não tem rendimentos!
- A carochinha ia recebendo propostas de casamento e, amavelmente, ia recusando. Não!!!!!!!!! A gaja não tinha hipótese senão realizar todos os desejos sexuais dos c@(r)@&%$s que iam aparecendo. O chulo ia-lhe aos co(r)n&5 e f‰¶&@-lhe a boca toda!
- A carochinha estava a fazer uma sopa no seu enorme caldeirão. Não!!!!!!!!!! Nem dinheiro para uma p&#@ de uma sopa ela tem. O chulo leva-o todo!
- Apareceu o João Ratão a dizer que casava com ela, mas que na realidade queria era comer-lhe a sopa. Não!!!!!!! Aparece um rebarbado qualquer sem vida própria a querer f%&3-la, e é isso que faz!
- O João Ratão cai dentro do caldeirão por causa da p&#@ da gula. Não!!!!!!!!!!!! O c@b$@0 do chulo enche-lhe o focinho de porrada por causa p&#@ da luxúria!
- A moral da história é que quem tudo quer, tudo perde. Não!!!!!!!!! A p&#@ da moral da história é que há quem o faça por gosto, mas também há quem o faça por necessidade, face às dificuldades actuais. De louvar quem escolhe o caminho mais dificil, mas que na teoria é o mais acertado.


NOTA: Todo o conteúdo deste blog é baseado em factos reais sendo que se torna muito difícil distinguir a ficção da realidade.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Minhas lindas férias... a crédito!



Esta na altura em que centenas de pessoas mudam de casa… isto é, vão de férias. Hotéis, apartamentos, casas particulares, tudo serve para mudar de ares, apanhar sol na praia ou visitar a família na terra.

Este ano a crise veio dificultar um pouco as férias dos portugueses. Por um lado, acho que veio mostrar que não se pode viver acima das possibilidades e conter os créditos pessoais para ir de férias… nem que seja ao Algarve (sem desprimorpara esta região portuguesa, claro). Por outro, não sei se não veio piorar as contas bancárias… sim porque de férias alguns tiveram mesmo de ir.

Não compreendo como se pode fazer crédito para ir de férias. Passar o resto do ano a pagar aquilo que se gozou, às vezes, numa semana. Já não basta crédito da casa, do carro, dos móveis, do plasma… junta-se-lhe as férias.

Não havendo dinheiro e os créditos estando mais apertadinhos, fica o Zé-povinho em casa ou vai à Terra passar uns dias que fica sempre mais barato.

Não havendo dinheiro e os créditos estando mais apertadinhos, o Zé-povinho pode sempre aproveitar as férias Continente… que invadiram Portimão este mês. Nunca vi tanto carro nesta cidade!! Férias à medida para quem não pode dar mais, para quem desesperava a apensar que não podia vir tipo carneirada apanhar banhos de sol ao Algarve.

Desculpem-me, mas eu que moro aqui o ano todo, dispensava esta invasão de celtas, godos e visigodos do centro norte de Portugal. Nós aqui os Mouros (que não trabalham no turismo) gostamos de calma e de poder deslocarmo-nos sem pensar que se está na Avenida da República ou nos Aliados.

Voltemos às férias. Fazem-nos bem, é verdade. Passamos a respirar melhor, a ver melhor, a baixar os níveis de stress, a reflectir melhor. Mas para isso temos depois de ficar preocupados o resto do ano se vamos ter sopa para colocar na mesa?

Boas férias!

©Joaquim Guerra


NOTA: Todo o conteúdo deste blog é baseado em factos reais sendo que se torna muito difícil distinguir a ficção da realidade.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Belos namoros de verão!



Quem não molhou o pincel na praia? A ver a tipa de mamas grandes que quase não se escondem no biquíni? (Ui… esta começou bem!!)

Ou na aldeia dos cotas para onde se ia quando não podíamos clamar por alternativas onde conhecíamos aquela tipa meio atiradiça meio envergonhada que nos dava conta da cabeça?

Dos olhares rápidos para a rapariga que fazia topless? Ou para o tipo escultural que gosta de expor ainda mais os músculos porque se sente observado? (bem tinha de meter uma para as meninas…).

Bom. Verão é sinónimo de namoros passageiros, de curtes escondidas para os pais não verem, festas entre amigos refundidas num local longe de olhares indiscretos que possam relatar no dia seguinte quem esteve e o que aconteceu, de bebedeiras à pala da cerveja fresquinha também.

Olhares que se cruzam e que tudo dizem. Algumas dessas relações deixam marcas, outras são mesmo “toca e foge”. Toca na praia, foge no bar… toca no bar, foge na discoteca, toca na discoteca, foge na praia (ouvi esta na rádio, mas não me lembro quem disse).

Fazem parte do verão. Sem esses engates, sem esses namoros passageiros o verão num determinado período da vida não seria a mesma coisa. Passaria despercebido e não deixaria marcas, memórias para a vida.

São os gelados que nos vão deliciando até derreterem na nossa mão. Acabamos um, compramos outro. E vamos ficando satisfeitos.

Agora… meninos e meninas… Hoje em dia: há engates e engates, há protecção e voltar.


NOTA: Todo o conteúdo deste blog é baseado em factos reais sendo que se torna muito difícil distinguir a ficção da realidade.

terça-feira, 13 de julho de 2010

“A culpa é da bola que saltou naquela ponta da relva”

Juro que ouvi essa desculpa durante o mundial de futebol para justificar um golo. Um mau campo não pode justificar tudo, mas o árbitro sim! Eh!Eh!

Conversas sobre futebol são sempre muito giras. Eu não percebo nada de futebol. Gostava de poder perceber um pouco mais. Tenho um clube com o qual simpatizo mais (o SCP) e do qual vejo poucos jogos, não tenho Sport TV porque é uma chulice para ver futebol (o que passa na maioria dos casos como se só houvesse esse desporto). E tenho de dizer: não percebo o jogo, nem como se pode ganhar tanto dinheiro só por correr atrás de uma bola durante 90 minutos. Prefiro o rugby. Pelo menos há molhada, há “pancadaria”, há saltos na lama, há fintas a sério (fogo… não devia haver… quem tem a bola é alvo a abater), etc. Torna-se bem mais engraçado!
Como dizia, conversas de futebol são sempre muito engraçadas. Discutem-se faltas, jogadores, escolhas do treinador e erros do árbitro… tudo vendo um jogo num ecrã que permite uma visão global do jogo (?). Eu não percebo nada, mas quando me perguntam também dou a minha opinião, ora essa! E geralmente tomam-na em consideração mesmo se acabei de mandar uma posta de pescada para o ar sem saber muito bem o que disse… pego em argumentos que ouço aqui e ali, refaço tudo tipo caldeirada e não é que dá certo? Bem… se calhar daqui para a frente já não vai dar, já que estou a confessá-lo aqui!!
Um dos melhores momentos corresponde às diversas faltas apontadas pelo árbitro! É vê-los a refilar com a televisão como se houvesse um transmissor que levasse a conversa directamente para o ouvido do tipo. É uma profissão bem ingrata. Nunca satisfaz. Para quem perde, o árbitro é que teve a culpa, não aqueles que ganham rios de dinheiro para levar a bola à baliza.

Uma das melhores faltas para se comentar é… tchan… tchan… tchan… o fora de jogo!! Alguém percebe disso? Eu acho que até os árbitros nem sempre percebem. Uns dizem que é não sei o quê, outros dizem o oposto, que o jogador não pode receber a bola se estiver num certo sítio, mas esse sítio muda de cabeça para cabeça, e tudo naquele tempito em que se assinala a falta. E quando o fora de jogo deu em golo anulado é só vê-los aos berros.

Bem, acho que retiro o que disse. Até gosto de jogos de futebol. Não de os ver, mas sim do espectáculo dos telespectadores à frente do ecrã.
© Joaquim Guerra


NOTA: Todo o conteúdo deste blog é baseado em factos reais sendo que se torna muito difícil distinguir a ficção da realidade.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Poxaxa Sessões de Verão



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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Sardinhadas de Verão

Existe algo melhor que comer uma bela sardinhada pelo entardecer adentro, num solarengo dia de Verão?
Existe!! Claro que existe, mas isso para aqui não conta nada. Temos de falar de sardinhadas, é de sardinhadas que vamos falar!

Felismina e Graciete, duas amorosas desconhecidas não têm nada a ver com sardinhadas, até porque não gostam de sardinhas. Assim como eu! Não as sardinhas porque não gosto, mas um carapauzito grelhado na bela da brasa, já marcha.

Adalberto e Augusto, dois gémeos falsos, também nada têm a ver com sardinhadas, embora gostem, e muito, mas emigraram para o Cazaquistão, e toda a gente sabe que no Cazaquistão não há sardinhas.

Quem realmente está directamente relacionado com sardinhadas é o Libório, algarvio de 56 anos, pescador há 50. Da embarcação dele, um belíssimo barco insuflável com 1,80 m por 75 cm, de 4 remos, cores vivas e alegres, já foram parar à Lota de Portimão cerca de duas dezenas de quilos, só em sardinha, o que é um grande feito para uma pessoa só.
Tudo começou há 15 dias, quando numa ocasional visita à praia da Marina, Libório e seus sobrinhos, se banhava nas límpidas águas do rio Arade, mesmo à entrada do oceano Atlântico. Libório havia comprado um camaroeiro numa qualquer loja dos chineses, para ensinar os putos a pescar. E assim foi! Assim que ele coloca o camareiro dentro de água, sardinhas começam a saltar lá para dentro, para jubilo dos presentes veraneantes.

Horácio sentou-se na mesa. Acenou ao empregado que rapidamente assentiu.
”Uma dose de sardinhas, por favor.” - pede Horácio, sozinho naquela mesa do canto, junto à entrada para a casa-de-banho das mulheres.
“Com certeza, chefe. É pra já!” - retorquiu o empregado, extremamente bem disposto, pois algumas horas antes havia estado no hospital de visita à sua companheira de há 4 anos e do seu recém-nascido rebento de quase 4 Kg, saudável e forte como um touro.
Chegam as sardinhas e Horácio sorri enquanto saliva lhe escorre pelos cantos da boca, e prepara a fatia de pão caseiro para deitar a sua primeira sardinha assada (que é sempre a que sabe melhor).
“O que vai querer para acompanhar?” - perguntou o sempre sorridente e prestativo empregado - ao que Horácio responde prontamente: “Mais sardinhas, mais sardinhas!!!”

Sueli, modelo fotográfica e filha de Wilson e Mágda, um casal que no ano transacto havia comemorado as tão esperadas Bodas de Ouro, conduz um Peugeot 307, branco e lavadinho de fresco. Com ela vai Valquíria, a amiga. Valquíria tem 27 anos e é modelo de passerelle desde os 12, sendo que isso não lhe confere o direito de opinar sobre sardinhas assadas. Ambas as elegantes amigas se dirigem para a casa de campo de Raimundo e Gisela, dois amigos.
Raimundo é técnico de vendas, na vertente das telecomunicações, sendo que Gisela também. A sardinhada iria ter lugar aí, no quintal, e embora também houvesse carapaus, febras, entrecosto e entremeada, a história insere-se muitíssimo bem no tema das sardinhadas.

NOTA: Todo o conteúdo deste blog é baseado em factos reais sendo que se torna muito difícil distinguir a ficção da realidade.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Poxaxa Sessões de Verão






NOTA: Todo o conteúdo deste blog é baseado em factos reais sendo que se torna muito difícil distinguir a ficção da realidade.

Viva a sardinhada, viva!

É um excelente período. Adoro uma boa sardinhada. Bem, sou um pouco especial a comer (não como à Algarvia em cima do pão)… mas também não vos digo como eheheheheh!!!

O que me apraz referir é que adoro o cheiro a sardinha pelas ruas ao almoço, o vinhinho branco a acompanhar, ou uma boa cerveja gelada, ou uma sangria… uns nacos de pão, uma saladinha com pimento assado, tomate, pepino… bem não é uma receita. São costumes, sei… sei!!
Uma boa coisa que nós temos. Estes tempos em que cheira a verão, em que as férias estão a aproximar-se, o calor começa a apertar (e de que maneira estes últimos dias) e não não estou a ser irónico… ou quase!
Só uma coisa, ou duas. O calor é demasiado. Poderiam estar uns 5 graus a menos e eu vivia melhor. E… os bailaricos populares. Não é elitismo, juro. Também me divirto (com um grupo fixe), mas cansa. Começam em Junho e acabam em Setembro... repetem-se por esse país fora, mesmas músicas, bandas ou acoordeonistas mais ou menos equipados, etc. São os nossos festivais de verão populares... e bem populares!
(C) Joaquim Guerra


NOTA: Todo o conteúdo deste blog é baseado em factos reais sendo que se torna muito difícil distinguir a ficção da realidade.