sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Semanada (sem.4 - 2011)

Qual ‘Casa dos Segredos’ qual carapuça, os italianos é que sabem fazer programas de televisão tão bons que nem o chefe do governo lhe resiste. Silvio Berlusconi, primeiro-ministro italiano, interveio voluntariamente num debate de especial de um canal privado que falava sobre os escândalos sexuais e abuso de poder do primeiro-ministro. Parece que o senhor estava confortavelmente sentado no sofá enrolado numa mantinha a ver TV (ou num jacuzzi com três meninas e um plasma), quando se apercebeu que o tema do programa era ele mesmo. Não foi de meias medidas, pegou no telefone e ligou para lá para defender a sua honra, chamando em alto e bom som e em directo para todo o país o jornalista Gad Lerner, o apresentador do programa L'Infedele, de "Infame", "repugnante" e "desprezível". Realmente nada melhor do que ofender e mostrar uma atitude descontrolada para manter a boa imagem. A TVI e a SIC bem que podiam aproveitar a dica e fazerem algo parecido. Para além das audiências sempre animavam o pessoal que bem anda a precisar.

É por causa destes escândalos que já nem os desenhos animados estão a salvo. Homer Simpson foi apanhado com a boca no trombone, ou melhor com a boca na Marge! Não é só Paris Hilton que perde as suas famosas ‘sex tapes’, o homem amarelo mais conhecido do mundo sofre do mesmo mal. Pelo menos é isso que retrata a nova sátira pornográfica de Lee Roy Myers. O enredo da obra de Lee Roy Myers envolve as tentativas de 'Homer' fazer um vídeo amador sexual com 'Marge' graças a uma câmara de vídeo "emprestada" a 'Ned Flanders'. Anteriormente séries como '30 Rock', 'Seinfeld' ou 'Ficheiros Secretos' já tinham sido alvo do mesmo. Então fica a pergunta, que série gostariam de ver em versão porno e para quando uma versão do mesmo dos ‘Pequenos Póneis’?





Será por isso que os piquenos andam tão marotos? Alguns alunos da segunda classe de uma escola primária nos EUA fizeram sexo oral e tiraram as roupas numa sala de aula O professor, que já foi suspenso, disse nada ter visto e a escola pediu desculpas aos pais e já assegurou que está a investigar o caso «agressivamente» de forma a impedir que algo semelhante volte a ocorrer e adiantaram que as crianças não serão alvo de qualquer represália, uma vez que os actos são uma «forma natural de curiosidade que foi longe de mais devido ao descuido de um adulto».

Não se percebe para quê tanta exaltação, não dizem que a prática leva à perfeição??? Daqui a uns aninhos essas crianças irão agradecer esses dias de escola!



É por isso que prefiro os ingleses, são umas pessoas muito mais práticas, tanto que até já tiveram a ideia luminosa de aquecer uma piscina pública com o calor gerado por um crematório. Para além de ser uma energia amiga do ambiente iria também permitir uma poupança anual de 14 500 libras (16 800 euros) no aquecimento da piscina do Centro Desportivo do Estádio de Abbey. Apesar disso muitos habitantes da localidade têm manifestado as suas dúvidas."Não gosto da ideia e penso que poupar à custa da morte de um familiar ou amigo de alguém é um bocado doentia", disse o agente funerário Simon Thomas. Oh meus amigos como a crise está toda a ajuda é bem-vinda!


Pode ser que assim o negócio das cremações renasça (que lindo trocadilho) o pior é que isso significa que vão andar mais cinzas por aí, que poderão ser um problema para alguns burros como estes. Dois ladrões, de um gang de cinco assaltantes, confundiram dois potes de cinzas, com restos mortais, com droga. Tudo isto ocorreu na Flórida onde os assaltantes levaram as cinzas de uma casa que estavam a assaltar convencidos de que tinham encontrado cocaína ou heroína. Os terão mesmo chegado a «cheirar» as cinzas do pai da vítima do assalto e de dois cães e mais tarde, quando perceberam o erro, atiraram as cinzas para um lago, para que não fossem identificados pelas impressões digitais. Contudo foram depois apanhados num outro assalto. É nisso que dá fumar coisas estranhas e apanhar mocas de morte (olha outro trocadilho!).






Para morrer, e esta é rápida porque não há muito a adiantar, são as ideias de Lady Gaga. A cantora anunciou que vai lançar o seu primeiro perfume e que pretende que este cheire a "sangue e esperma". Quem serão os dadores? Eu não disse que estava tudo dito?





E por falar em esperma, esta é para os homens. Se sentirem febre, cansaço, nariz vermelho e dores nos olhos depois de um orgasmo isso significa que são alérgicos ao próprio esperma e os sintomas podem durar até uma semana após a relação sexual, dizem cientistas holandeses. Os sintomas estão associados a um problema chamado de Doença Pós-Orgástica e já há casos documentados desde 2002. Por isso se tiverem essas reacções a culpa deve-se única e exclusivamente a vocês mesmos! Já estou a ver muito homem a deixar de ficar cansado!



NOTA: Todo o conteúdo deste blog é baseado em factos reais sendo que se torna muito difícil distinguir a ficção da realidade. Todas as imagens neste blog são descaradamente roubadas aos seus legítimos proprietários, desculpem lá qualquer coisinha!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Chamam-lhes loucos



Chamam-lhes loucos,
aqueles que escrevem,
aqueles que amam,
aqueles que se atrevem,

Chamam-lhes loucos;
Por falarem o que sentem;
por dizerem a verdade;
porque nem sempre eles mentem;
Só falam de sua vontade;
Chamam-lhes loucos;
Porque têm vergonha;
de dizerem o que lhes vai na alma;
E não são poucos os loucos;
Aqueles que abrem o coração;
Aqueles que não têm medo;
Pena não terem descoberto mais cedo;
Essa loucura que os ilumina;
Pra escreverem o que nos fascina;
Porque os loucos vão morrendo;
Ficam os outros que vão sofrendo;
Por não terem a coragem;
De dizer aquilo que sente;
E quase sempre eles mentem;
Por não serem loucos como a gente.



NOTA: Todo o conteúdo deste blog é baseado em factos reais sendo que se torna muito difícil distinguir a ficção da realidade.Todas as imagens neste blog são descaradamente roubadas aos seus legítimos proprietários, desculpem lá qualquer coisinha!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O Sexo e a aldeia - "Atirei-lhe o Pau à Gata"


- Manél. Manél!! MANÉL!!!!!! Pulavas ou não pulavas? - insiste mais uma vez, Tóine.
Ivo Bartolomeu, Tóine e Ináiçe olhavam, impávidos para o Manél, esperando impacientemente a resposta à pergunta: - Não te pulavas naquela grossa?
Naquele momento Manél sai do transe em que se encontrava, deixando os seus companheiros curiosíssimos.
- Óh Manél!! Porra, pá!!! É uma pergunta simples com uma resposta mais simples ainda, pá! Chiba-te aí todo com a gente! - diz Tóine.
- Vocês são uns caralhos muito chatos, pá!! - diz Manél.
- Cá pra mim, passou-se alguma coisa! - interroga-se Tóine. - Querem ver que o Manél já se pulou mesmo na grossa?!!?!! Conta à malta, pá!
- Pois é, pá!! Conta lá o que se passou que o pessoal tá curioso. - insiste Ivo.
- A curiosidade matou o gato! - remata Manél, não transmitindo nenhumas intenções de continuar, nem tão pouco acabar a história.
- Se te tás a referir ao Ináiçe, ele não é gato, é bichano. E, tanto quanto se sabe, já tá morto há muito tempo! Hahahahahahahahahaha. - goza Ivo, enquanto todos os outros cagam o cú a rir!!!!!
- Olhem!! Não sei se o meu "bichano" tá morto ou não, mas pelo menos ainda come ratas!! O mesmo não sei se se pode dizer do "miau" do Manél!!! Hahahahahahahahahaha. - riem todos menos o Manél, tá claro!
- Tá bem! Tá bem! Eu conto o que aconteceu, mas isto não sai daqui!
- Não sai, não. Podes ficar descansado! - Dizem todos os três, em uníssono.

E começa o Manél a contar tudo aquilo que já tinha relembrado da noite anterior, até chegar ao ponto do "Não fode, sai de cima!":

"E então a gaja deu-me uma massagem com banha de porco - vocês nem imaginam o fedor que ficou, mas eu queria era pular-lhe pró pára-quedas, por isso caguei na cena! - Despimos as roupas e tal, pulo-me na velha e... Nada! O cabrão do Manelito não quis nada com ela. Mas eu queria, por isso ele também não quis nada comigo, o cabrãozinho! Nisto fecho os olhos e imagino a filha dela! Aquela que tá na Suécia! Boooooooa!!!!! E então... Zás!!! Lá vem ele! Em sentido, como se quer! Ela repara no volume do mangalho e arregala os olhos enquanto esboça um rasgado sorriso, daqueles de orelha a orelha. - Ah, garanhão!!! Salta-me para cima! - disse-me a gaja. Nem sabia para onde me virar! Mas que raio de conversa era aquela? A gaja era maluca dos cornos! Mas eu já tava com uma tesão do caralho, pelo saltei e... Truz!!!! Vá roupa!!! Pulo-me prá cueca da velha, e começo no "swing". Hahahahahahahaha."
Os outros, que ouviam atentamente a história do Manél, desatam a rir, desalmados! - Hahahahahahahahaha.
"Tou eu ali a dar-lhe com ele, todo contente da vida, pois claro, quando ela começa: - Ohhh, sim!! Atira-me o pau à gata, atira!!! - Hã? - perguntei-lhe eu. - e ela: Atira-me o pau à gata!!!! Atira-me o paaaaauuu à gaaaaata!!! Ooohhhhhhhh..."
Silêncio. Manél olhou para os rostos inexpressivos dos seus amigos. Eles devolviam o olhar para um Manél indignado. Eles olhavam para ele. Ele olhava para eles.
- HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH - viraram-se eles para o Manél.
- Que é? - pergunta o Manél, indignado.
- Quer dizer que atiraste-lhe o pau à gata? Hahahahahahahahahah - goza Ivo Bartolomeu.
- Sim. Atirei-lhe o pau à gata! - responde Manél.


FIM


NOTA: Todo o conteúdo deste blog é baseado em factos reais sendo que se torna muito difícil distinguir a ficção da realidade. Todas as imagens neste blog são descaradamente roubadas aos seus legítimos proprietários, desculpem lá qualquer coisinha!

Aos Nascidos antes de 1986.

Nasceste antes de 1986? Então lê isto...
Se não ... lê na mesma....
Esta merece!!!!! Deliciem-se...

Nascidos antes de 1986.
De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos
nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje,
porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas, em tinta à base
de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.

Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas 'à prova de crianças', ou
fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.

Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.

Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar à
frente era um bónus.

Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.

Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas
nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.

Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.

Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a
grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos
de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.

Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos
em casa antes de escurecer.

Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.

Não tínhamos Play Station, X Box. Nada de 40 canais de televisão, filmes de
vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet.
Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos à rua.
Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía! Caíamos das árvores,
cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.
Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Aprendíamos a andar de bicicleta,
na bicicleta do pai ou do vizinho e chegámamos a casa com os joelhos todos esfolados.

Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.

Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não íamos a pé para a escola;
Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.
Criávamos jogos com paus e bolas. Jogávamos à bola e brincávamos ao pião.
Jogávamos à carica e ao berlinde, às três covinhas.
As meninas jogavam às padrinhas e saltavam à corda. Brincavam às cazinhas e às enfermeiras.

Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem.
Eles estavam do lado da lei.
Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.
Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.
Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.

És um deles?
Parabéns!
Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, 'para nosso bem'.
Para todos os outros que não têm idade suficiente pensei que gostassem de ler acerca de nós.
Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho... E talvez ponha um sorriso nos vossos lábios.
A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986.
Chamam-se jovens. Nunca ouviram 'we are the world' e uptown girl conhecem de westlife e não de Billy Joel.

Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle.

Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname.

A SIDA sempre existiu.
Os CD's sempre existiram.
O Michael Jackson sempre foi branco.
Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que
aquele gordo fosse um dia um deus da dança.
Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano
passado.
Não conseguem imaginar a vida sem computadores.
Não acreditam que houve televisão a preto e branco.
Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:

1. Entendes o que está escrito acima e sorris.
2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada.
3. Os teus amigos estão casados ou a casar.
4. Surpreende-te ver crianças tão à vontade com computadores.
5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis.
6. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez).
7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.

SIM ESTÁS A FICAR VELHO/A heheheh , mas tivemos uma infância do caraças


Texto Original Por: Paulo Reis (Paulo J. O. Reis)



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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Semanada (sem.3 - 2011)

Vivemos numa sociedade sexualizada e cada vez mais somos produto disso. A margarina Planta mudou de imagem e a nova publicidade conta com grandes cartazes com mulheres bonitas, um pouco de pele e frases que pretendem ser sugestivas. A maioria dos homens olhará para essa mudança com bons olhos, mas se reflectirmos é muito triste ver onde isto chegou, é a porra de uma margarina, que mantinha uma imagem de tradição e família e agora tem uma imagem de ‘cama’. Ainda me lembro dos anúncios com os CDS do Marco Paulo e das maçarocas de milho e agora tudo o que resta são frases do género: “Que fofo, parece um hamster a comer”! Um Hamster? Ainda por cima acho lindo juntar ratos e comida no mesmo contexto!



É também uma sociedade sexista, mais nuns sítios do que noutros, como o caso da Arábia Saudita, onde para além de tudo aquilo dos homens serem tidos como ‘superiores’ às mulheres, são ainda estas obrigadas a pagar as multas dos mesmos. Na Arábia Saudita as mulheres estão proibidas de conduzir mas são elas que pagam quando o caso fica mal parado. Gostava de ler em que livro sagrado foi tirada esta ideia maravilhosa! Será que também são elas que empurram o carro?




Tenho cá para mim que o mundo era um lugar melhor se fosse governado por mulheres! Pior não seria com certeza, pois já nem as presidenciais conseguem ter um carácter sério. Realmente como tudo isto não passa de uma palhaçada, há que dar valor à campanha do senhor Coelho que ao menos manteve-se fiel ao tema!


Melhor do que esta só mesmo a história de ‘Sal’ que foi convocado para exercer o seu dever cívico como jurado num julgamento que vai decorrer em Boston.
Resta apenas esclarecer que ‘Sal’ é nada mais nada menos que um gato doméstico e que segundo o seu dono apesar de “gostar de sentar-se no meu joelho e assistir a séries televisivas policiais ainda assim tem poucas qualificações para poder servir como jurado”.
A dona respondeu à primeira convocatória alegando que o seu felino não compreendia e não sabia falar inglês, pelo que dificilmente poderia contribuir para apurar se o réu é ou não culpado. Isto é o que dá arranjar gatos estrangeiros.Como serão os outros jurados?


É por questões linguísticas que se dão coisas como estas. ‘Violet’ parecia ser um inocente peluche que cantava músicas infantis quando se apertava a pata, mas revelou ser um ‘desencaminhador’ de crianças. Leigh McPherson ficou chocada quando ouviu o pequeno brinquedo da sua filha cantar alegremente “if you happy and you know it fuck with me”. Está resolvido o mistério do porquê das crianças serem tão mal educadas, são os peluches (sempre os achei suspeitos) que os estão a ensinar (penso tem um plano maligno qualquer para conquistar o planeta). Os fabricantes defenderam o brinquedo e disseram que a culpa é do sotaque americano do bicho. Ahhh, então assim está melhor, ninguém faz má cara a um sotaque mas por via de dúvidas já foi feito outro modelo que parece não gostar tanto de dizer asneiras.





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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Sexo e a aldeia

Antigamente é que era!
Era à janela que os namorados se namoravam lá na aldeia, ele não tinha a permissão para entrar em casa, ou se entrava, cada um sentava-se num lado da sala e também lá ficava mais alguém para controlar a situação. Não havia direito a beijos nem amassos. Mas tudo isto só depois de o rapaz ter pedido devidamente para namorar a rapariga ao pai dela. Lá na aldeia não havia sexo. Sexo??? Mas o que era isso???
Mas as moças eram danadas, e lá iam escondidas encontrar-se com os namorados, ou não, e era mesmo ali debaixo de um chaparro que eles se amavam. Algumas mais recatadas praticavam o acto no estábulo mesmo em cima da palha. Ora, nessa altura não se ouvia falar de contraceptivos. E lá chegavam elas de barriga cheia, ou prenhas(como se dizia). Depois disto, o que as salvava era o casamento. Diziam que tinham sido enganadas. Ah ah, ah. Enganadas... Elas bem que gostavam. Umas tinham a sorte e casavam, e o bébé nascia antes do tempo, era sempre a mesma desculpa! As que tinham menos sorte... Essas eram mal faladas até ao resto de suas vidas, e nunca mais ninguem as queria. Digam lá agora que as moças de hoje em dia é que são variadas.... Antigamente é que era!


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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O Sexo e a Aldeia


Quatro sujeitos jogam à Sueca na esplanada do Café Central lá da aldeia. Numa ponta da mesa, Ináiçe, casado, desempregado, carrancudo...; à sua esquerda, Tóine, solteiro, também ele desempregado, alegre e sorridente...; na outra ponta, Manél, viúvo, reformado, concentrado na jogatana...; por útlimo, Ivo Bartolomeu, solteiro, empresário a viver dos rendimentos, concentrado também, mas não no jogo que decorria naquela pacífica mesa, mas concentrado nos rabos de saia que passavam pelas redondezas.
- Fifuiuuuuuuuuu!!!... - assobia Ivo a mais uma mulher que passava do outro lado da rua.
- Hahahahahaha! - riu-se o Tóine.
- Joga Ivo! É a tua vez! - diz Manél.
- Hmpfff!!! - resmunga Ináiçe.
- Pá! então não viram aquela grossa que passou do outro lado da rua? - pergunta indignado, Ivo.
- Grossa pois claro! Apresentava uma grossura de anca de quem já pariu uns 10! Hahahahaahaha. - goza Tóine.
- 7! - diz Ináçe.
- Hã? - pergunta Ivo.
- 7! Já pariu 7, aquela! - responde Ináiçe, sempre resmungão.
- Hé!! Quero lá saber. isso a mim não interessa nada. eu quero é pôr o Bartolas a trabalhar, que já tá no descanso há muitos anos. - diz Ivo, muito convicto de querer acabar com o seu celibato de anos.
- Olha! Também eu! Já nem sei se o meu Toininho ainda se lembra de como se pôr em sentido, perante presença feminina. - lamenta Tónie!
- Pois... Nem o meu Ináicinho! - diz desiludido, Ináiçe.
Pois aqueles quatro da vida airada já há muito tempo que não davam uma bela de uma queca, pelo menos a mulheres, pelo andava tudo rebarbado. Pelo menos é o que tudo indicava...
- Manél! Tás muito calado. Não me digas que já não entesas? - pergunta Ivo em tom de gozo.
- Txé!!! Qué isso??!?!?!?!?! Claro que sim! Que conversa é essa?!?!?!? - responde furioso, Manél.
- Pá! É que tás tão caladinho... Tens a certeza? Hahahahahaha. - insiste Ivo.
- Claro que tenho, pá!!! - responde novamente, Manél.
- E não te pulavas naquela grossa? Querem ver!! - pergunta Tóine.
- Hmmmm... - Manél resiste, majestosamente, à tentação de responder, enquanto começa a imaginar, com ar preocupado, os acontecimentos da noite anterior.
"Pouco passava das 6 da tarde, quando Manél, depois do jantar, se dirigiu ao Café Central para o seu medronhinho tradicional pós jantarito. Vai ao balcão e pede o medronho. Bebe, paga e vai-se embora, que já a hora de deitar se aproxima a passos largos. No caminho de casa, vê um vulto aproximar-se ao fundo da rua. É que embora o sol ainda fosse alto, as cataratas não o deixavam ver melhor que isso, àquela distância. O vulto, ao se aproximar, revelou as formas da D. Mina (a grossa que pariu 7), e nisto ele repara que ela lhe lança um olhar arrebatador, mas tão arrebatador que a pobre coitada teve de o ajudar a levantar o cú do chão, pois fez o homem cair embasbacado. Depois de mil desculpas e outras tantas carícias nas nalgas, a simpática senhora resolve convidar o Manél para a sua casa a fim de lhe massajar a bacia, que já havia sido operada duas vezes.
E assim foi, mas não havendo óleo de massagem, o tratamento foi feito com banha de porco que, estranhamente ou não, serviu de afrodisíaco para ambos. Roupas despidas, óculos e aparelhos auditivos na mesinha cabeceira, séc XIX, dentaduras no copo, peles fora do caminho, e..."
- Manél. Manél!! MANÉL!!!!!! Pulavas ou não pulavas? - insiste mais uma vez, Tóine.
Manél, acabado de acordar das suas recentes memórias, fica a olhar para o Tóine, enquanto todos esperavam, impacientemente, uma resposta.


nota: a menina da foto não é a D. Mina. Pode ser uma das filhas, mas não é a própria

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