quarta-feira, 28 de julho de 2010
A história da Carochinha! ... em tempo de crise!!
terça-feira, 27 de julho de 2010
Minhas lindas férias... a crédito!
Esta na altura em que centenas de pessoas mudam de casa… isto é, vão de férias. Hotéis, apartamentos, casas particulares, tudo serve para mudar de ares, apanhar sol na praia ou visitar a família na terra.
Este ano a crise veio dificultar um pouco as férias dos portugueses. Por um lado, acho que veio mostrar que não se pode viver acima das possibilidades e conter os créditos pessoais para ir de férias… nem que seja ao Algarve (sem desprimorpara esta região portuguesa, claro). Por outro, não sei se não veio piorar as contas bancárias… sim porque de férias alguns tiveram mesmo de ir.
Não compreendo como se pode fazer crédito para ir de férias. Passar o resto do ano a pagar aquilo que se gozou, às vezes, numa semana. Já não basta crédito da casa, do carro, dos móveis, do plasma… junta-se-lhe as férias.
Não havendo dinheiro e os créditos estando mais apertadinhos, fica o Zé-povinho em casa ou vai à Terra passar uns dias que fica sempre mais barato.
Não havendo dinheiro e os créditos estando mais apertadinhos, o Zé-povinho pode sempre aproveitar as férias Continente… que invadiram Portimão este mês. Nunca vi tanto carro nesta cidade!! Férias à medida para quem não pode dar mais, para quem desesperava a apensar que não podia vir tipo carneirada apanhar banhos de sol ao Algarve.
Desculpem-me, mas eu que moro aqui o ano todo, dispensava esta invasão de celtas, godos e visigodos do centro norte de Portugal. Nós aqui os Mouros (que não trabalham no turismo) gostamos de calma e de poder deslocarmo-nos sem pensar que se está na Avenida da República ou nos Aliados.
Voltemos às férias. Fazem-nos bem, é verdade. Passamos a respirar melhor, a ver melhor, a baixar os níveis de stress, a reflectir melhor. Mas para isso temos depois de ficar preocupados o resto do ano se vamos ter sopa para colocar na mesa?
Boas férias!
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Belos namoros de verão!
Quem não molhou o pincel na praia? A ver a tipa de mamas grandes que quase não se escondem no biquíni? (Ui… esta começou bem!!)
Ou na aldeia dos cotas para onde se ia quando não podíamos clamar por alternativas onde conhecíamos aquela tipa meio atiradiça meio envergonhada que nos dava conta da cabeça?
Dos olhares rápidos para a rapariga que fazia topless? Ou para o tipo escultural que gosta de expor ainda mais os músculos porque se sente observado? (bem tinha de meter uma para as meninas…).
Bom. Verão é sinónimo de namoros passageiros, de curtes escondidas para os pais não verem, festas entre amigos refundidas num local longe de olhares indiscretos que possam relatar no dia seguinte quem esteve e o que aconteceu, de bebedeiras à pala da cerveja fresquinha também.
Olhares que se cruzam e que tudo dizem. Algumas dessas relações deixam marcas, outras são mesmo “toca e foge”. Toca na praia, foge no bar… toca no bar, foge na discoteca, toca na discoteca, foge na praia (ouvi esta na rádio, mas não me lembro quem disse).
Fazem parte do verão. Sem esses engates, sem esses namoros passageiros o verão num determinado período da vida não seria a mesma coisa. Passaria despercebido e não deixaria marcas, memórias para a vida.
São os gelados que nos vão deliciando até derreterem na nossa mão. Acabamos um, compramos outro. E vamos ficando satisfeitos.
Agora… meninos e meninas… Hoje em dia: há engates e engates, há protecção e voltar.terça-feira, 13 de julho de 2010
“A culpa é da bola que saltou naquela ponta da relva”
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Poxaxa Sessões de Verão
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Sardinhadas de Verão
Existe!! Claro que existe, mas isso para aqui não conta nada. Temos de falar de sardinhadas, é de sardinhadas que vamos falar!
Felismina e Graciete, duas amorosas desconhecidas não têm nada a ver com sardinhadas, até porque não gostam de sardinhas. Assim como eu! Não as sardinhas porque não gosto, mas um carapauzito grelhado na bela da brasa, já marcha.
Adalberto e Augusto, dois gémeos falsos, também nada têm a ver com sardinhadas, embora gostem, e muito, mas emigraram para o Cazaquistão, e toda a gente sabe que no Cazaquistão não há sardinhas.
Quem realmente está directamente relacionado com sardinhadas é o Libório, algarvio de 56 anos, pescador há 50. Da embarcação dele, um belíssimo barco insuflável com 1,80 m por 75 cm, de 4 remos, cores vivas e alegres, já foram parar à Lota de Portimão cerca de duas dezenas de quilos, só em sardinha, o que é um grande feito para uma pessoa só.
Tudo começou há 15 dias, quando numa ocasional visita à praia da Marina, Libório e seus sobrinhos, se banhava nas límpidas águas do rio Arade, mesmo à entrada do oceano Atlântico. Libório havia comprado um camaroeiro numa qualquer loja dos chineses, para ensinar os putos a pescar. E assim foi! Assim que ele coloca o camareiro dentro de água, sardinhas começam a saltar lá para dentro, para jubilo dos presentes veraneantes.
Horácio sentou-se na mesa. Acenou ao empregado que rapidamente assentiu.
”Uma dose de sardinhas, por favor.” - pede Horácio, sozinho naquela mesa do canto, junto à entrada para a casa-de-banho das mulheres.
“Com certeza, chefe. É pra já!” - retorquiu o empregado, extremamente bem disposto, pois algumas horas antes havia estado no hospital de visita à sua companheira de há 4 anos e do seu recém-nascido rebento de quase 4 Kg, saudável e forte como um touro.
Chegam as sardinhas e Horácio sorri enquanto saliva lhe escorre pelos cantos da boca, e prepara a fatia de pão caseiro para deitar a sua primeira sardinha assada (que é sempre a que sabe melhor).
“O que vai querer para acompanhar?” - perguntou o sempre sorridente e prestativo empregado - ao que Horácio responde prontamente: “Mais sardinhas, mais sardinhas!!!”
Sueli, modelo fotográfica e filha de Wilson e Mágda, um casal que no ano transacto havia comemorado as tão esperadas Bodas de Ouro, conduz um Peugeot 307, branco e lavadinho de fresco. Com ela vai Valquíria, a amiga. Valquíria tem 27 anos e é modelo de passerelle desde os 12, sendo que isso não lhe confere o direito de opinar sobre sardinhas assadas. Ambas as elegantes amigas se dirigem para a casa de campo de Raimundo e Gisela, dois amigos.
Raimundo é técnico de vendas, na vertente das telecomunicações, sendo que Gisela também. A sardinhada iria ter lugar aí, no quintal, e embora também houvesse carapaus, febras, entrecosto e entremeada, a história insere-se muitíssimo bem no tema das sardinhadas.
terça-feira, 6 de julho de 2010
Poxaxa Sessões de Verão
Viva a sardinhada, viva!
O que me apraz referir é que adoro o cheiro a sardinha pelas ruas ao almoço, o vinhinho branco a acompanhar, ou uma boa cerveja gelada, ou uma sangria… uns nacos de pão, uma saladinha com pimento assado, tomate, pepino… bem não é uma receita. São costumes, sei… sei!!
Uma boa coisa que nós temos. Estes tempos em que cheira a verão, em que as férias estão a aproximar-se, o calor começa a apertar (e de que maneira estes últimos dias) e não não estou a ser irónico… ou quase!
Só uma coisa, ou duas. O calor é demasiado. Poderiam estar uns 5 graus a menos e eu vivia melhor. E… os bailaricos populares. Não é elitismo, juro. Também me divirto (com um grupo fixe), mas cansa. Começam em Junho e acabam em Setembro... repetem-se por esse país fora, mesmas músicas, bandas ou acoordeonistas mais ou menos equipados, etc. São os nossos festivais de verão populares... e bem populares!