Sim. Duas que conseguimos ver; e duas que não conseguimos.
Esta descoberta tem origem na observação da respiração dos peixes. Os peixes obtêm o oxigénio da água. A maioria dos peixes tem dois pares de narinas, um virado para frente para permitir a entrada da água, e um par de “tubos de escape”, para que a água saia novamente.
A questão é, se os humanos se desenvolveram a partir dos peixes, o que aconteceu ao outro par de narinas?
A verdade é que elas migraram para dentro da cabeça tornando-se narinas internas: as coanas (do grego choannae, que significa funis). Estas estão ligadas à garganta e são elas que nos permitem respirar pelo nariz.
Para isso, as coanas, de algum modo, tiveram de recuar através dos dentes. Isto parece improvável, mas cientistas na China e na Suécia descobriram recentemente um peixe chamado Kenichthys Campbelli – um fóssil com 395 milhões de anos – que mostra este processo no seu estádio intermédio. O peixe tem apenas dois buracos semelhantes a narinas entre os dentes da frente.
Espaços semelhantes entre os dentes também podem ser vistos numa fase inicial do embrião humano.
A mais recente investigação acerca de narizes, a propósito, mostra que usamos cada uma das nossas narinas externas para detectar cheiros diferentes, inspirando diferentes quantidades de ar, de modo a criar uma espécie de sistema de som nasal.
NOTA: Todo o conteúdo deste blog é baseado em factos reais sendo que se torna muito difícil distinguir a ficção da realidade. Todas as imagens neste blog são descaradamente roubadas aos seus legítimos proprietários, desculpem lá qualquer coisinha! Se querem deixar o vosso desagrado façam-no nestes links:(http://tertuliacordeburroafugir.blogspot.com/)(http://www.youtube.com/tertuliacordeburro)
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