quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Atrasos - A Origem
Dizem as más línguas que foi a mulher quem inventou, a par da dor de cabeça, os atrasos. Porque será que dizem isto? Tem algum fundamento esta categórica afirmação?
Eu diria que… Não (senão levo porrada)!!!!
Vamos imaginar um homem! Conhece uma mulher e convida-a para sair.
Hipótese 1:
- Ela combina de aparecer num determinado sítio a determinada hora.
Ela aparece nesse determinado sítio? Pode ser que apareça, sim. À hora combinada? Não!! Porquê? Eu arrisco duas situações: Primeiro, ela ainda não tem noção do tempo que demora a despachar-se, talvez queira tudo perfeito, e nesse caso demora mais tempo que o normal, atrasando o encontro; Segundo, ela de facto despacha-se a horas, mas fica a fazer tempo para se atrasar, talvez pensando que, se ele esperar, vale a pena marcar um segundo encontro.
Hipótese 2:
- Ela diz-lhe que apareça na casa dela, para que esteja mais à vontade para demorar o tempo necessário para se despachar. Ele chega. Ela está despachada? Não!! Porquê?? Não faço porra de ideia, porque não faz porra de sentido nenhum. Será pelas razões acima descritas? Quiçá! Serão outras razões desconhecidas dos espécimenes do género masculino. Talvez!
Porque é que o homem se atrasa? Ou é metrossexual e tem de rapar as axilas, depenar as sobrancelhas, colocar hidratante nas nalgas, cortar as peles das unhas dos pés, passar as meias e os boxers a ferro, pôr sombra nos papos dos olhos, etc. Ou então, é macho dos que em público, cospem, arrotam e coçam os tomates, e aí é porque estava a dar a bola na TV, ainda não tinha terminado de beber a mini, não tinha preservativos suficientes na carteira ou, a melhor das justificações, teve a mudar o óleo do carro.
Por isso, o homem é básico, ao contrário do que possam pensar. Já a mulher, é uma constante incógnita o que faz ou porque o faz. Ou então não... Somos todos esquisitos uns para os outros e ninguém se compreende...
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Atrasos e atrasos e atrasos
Procuro sempre chegar a horas. Saio mais cedo se não sei bem o caminho, ou se não conheço convenientemente o local. Esforço-me (às vezes sem estar totalmente pronto) para estar à hora marcada.
Em Portugal, os atrasos são constantes. Desde os serviços públicos, os privados (ir ao dentista leva uma manhã ou uma tarde). Ir ao médico no hospital que institucionalizou os atrasos é um inferno. Marcam-se consultas a partir das 8h da manhã para toda a gente. Todos têm de estar à mesma hora e o doente que se aguente à bronca.
As pessoas não respeitam as horas que combinam com os outros e na maior parte das vezes nem um pedido de desculpas, um sms a avisar, etc. Se me querem ver saltar a tampa, façam-me esperar sozinho uma hora ou mais num sítio qualquer…
Já ouvi pessoas (1) dizerem que, para outras (2), marcam uma hora mais cedo porque sabem que se disserem a hora certa ela (2) nunca estará. No entanto, a primeira muitas vezes também acaba por se atrasar.
Combinar alguma coisa também é uma complicação, principalmente em terras algarvias. Nunca fica nada certo. Ficamos sempre de ver isso melhor depois… telefonamos ou combinamos na altura. Havemos de… temos de combinar… ai! Odeio também e no Algarve é muito comum. “Hás-de ir dar uma volta no meu barco”, “Temos de combinar um almoço”, “Depois telefono para irmos tomar café”… Apetece dizer vai pentear macacos!
OH malta, vamos lá alterar isso, por favor!
(em Folgosinho)
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Epopeia
- Homero: Ilíada, Odisseia
- Virgílio: Eneida
- Dante Alighieri - A Divina Comédia
- A Canção de Rolando (anónima)
- Luís Vaz de Camões: Os Lusíadas
- Beowulf (anónima)
- Ludovico Ariosto: Orlando Furioso
- Hesíodo: Teogonia
- Torquato Tasso: Jerusalém Libertada
- John Milton: Paraíso Perdido
- A Epopeia de Gilgamesh (anônima)
- O poema de Digenis Akritis (anônimo)
- Manuel Bandeira: Testamento
Mas com todas estas Epopeias famosas, falta referir a melhor e mais bela Epopeia de sempre:
"Jaquim Zé nas Garras do Mandarim"
Zé Jaquim, casou com Maria Manuela,
Iam ser felizes e ter uma filha;
Viu uma bruxa numa moela de galinha,
Que depois foi parar a panela,
Numa receita esquisita que levava baunilha!
-"é verdade sí sinhori!" Jurou a bruxa pela sua alminha!
Quem comeu a galinha foi uma cadela,
e o bruxedo deu pró torto,
Zé Jaquim e Maria Manuela
Tiveram um filho, mais valia terem feito um aborto...
Canto Dois
Jaquim Zé, filho de seus pais;
Os que foram à bruxa,
Era burro coitadinho
Passava a vida deambulado pelo cais
Trazia na boca a sua xuxa
Dava pontapés nas pedras do caminho
Tinham então dezoito anos
Só uma coisa lhe valia
Bonito como era, nem o cão de guarda lhe latia!
Mandarim, rotweiller de 50kg e tais...
Negro e demoníaco, de olhar aterrador:
Conta-se que uma vez devorou um labrador!
As más línguas dizem macho, as boas cadela...
Terá sido a que comeu a galinha da panela?
Canto Três
Quando cachorro, Mandarim era meiguinho
Ganhou este seu nome depois de crescer,
Quando uma vez comeu também um chinezinho,
O seu nome antes era Malmequer
Mas o burro do chinês, queria tubaros para o almoço
Acabou sendo ele comido, nem sobrou o pescoço!
(Nota: Se consegues adivinha,
a razão pela qual,
acabou o chinês sendo,
papinha do feroz animal!!!)
Canto Quatro
Eu ia agora versar sobre o chinês também
Porque é assim que são as Epopeias:
Falam de todos e mais alguém.
O pior é que isto é a rimar
Dá uma trabalheira do caraças.
Mas eu não me quero atrasar,
Porque tenho uma gaja no meu quarto,
Vou dar lhe uma de quatro
Que até dá vontade de uivar!
Beijinhos e até para a semana!
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Churrascada de verão
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Churrascadas e não só...
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Festivaleiros de Verão
- Men, bute curtir o sudoeste, men??
- Men, na boinha, men.
- Bora!
- Bora!
- Cool, men!
- Yá, cool, men!
- ‘Sabelinha, a ‘Sabelinha vai curtir Paredes de Coura?
- Ohh, Mimi, querida. Claro que vou, rica!
- Óptimo, querida, óptimo!
- Muito mais que óptimo!
- Optimissímo!!
- Auf, auf, auf??
- Auf, auuuuuu, auf.
- Auuuuuuuuu!
- Auuuuuuuuu!
- Caim, caim, caim…
- Porra!! Detesto festivais de Verão!!!
- Yá. Também eu! Aquela cena é só gandulagem!
- Yá. Pois é! Ouvi dizer que até cobram dinheiro para entrar..
- Pois. É por isso mesmo! Gandulos!!!!
- Calma pá! Nem tudo é mau!
- Ai não?
- Não! Então ouvi dizer que há lá cerveja com fartura! Aquilo é beber até rebentar com os tímpanos, e mesmo assim ainda sobra.
- Rebentar com os tímpanos? Isso é do ruído, não sejas parvo!
- Qual quê? É da bebida!!
- Mau!!! Tás-te a passar, meu?? Rebentar os tímpanos é da barulheira infernal que aqueles “porrada na lata” fazem em palco!!
- Não. É que imagina que íamos uns quantos contigo para um festival. Tu bebias umas cervejas. E sabes que tu quando bebes, és chato como a merda?!!!?? Mas é que és mesmo, mesmo, mesmo chato, pá!!!! Para te deixar de ouvir era pegar em cavilhões e rebentar com os tímpanos!!!
- Fonix!!!!
- Yá!
- E depois quem me trazia para casa. Não tenho carta!
- Qualquer um de nós, na mesma!
- Mas como, se tinham os tímpanos rebentados?
- Sei lá. De táxi!
- Ahhhh. Ok.
- Bora tripar pró Facebook?
- Yá. Bora!!
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Festivais de verão? Não!!
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Festivais de Verão
Existem os moches, os pulos, os braços no ar, as vozes esganiçadas disfarçadas pelo ruído ensurdecedor das colunas viradas para o público que, mesmo cabendo em todo o recinto, de tudo faz para se manter aglomerado naquele minúsculo (aqui depende da quantidade de pessoas) espaço onde realmente só dá para mexer para cima e para baixo. Depois também existem os apalpões discretamente camuflados por mais um salto ao som da música proveniente algures do meio do palco que se vislumbra ao longe.
Há quem goste e há quem não goste. Quem gosta, pois vai! Quem não gosta, vê na SIC Radical!
Existe outro tipo de festivais também mais comuns no pico do Verão. Os festivais gastronómicos, artesanais, medievais, etc. Aqui o público é diferente, mas também há música, embora basicamente sempre a mesma. Os produtos são os mesmo, os stands são os mesmos, porra!!! As pessoas são as mesmas!! No entanto, há quem os visite,a ano após ano, quiçá na expectativa de encontrar algo a preços mais baixos, ou mesmo uma barraquinha nova em relação ao ano anterior. O que conta é que eles estão lá, à nossa espera.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Merda a quanto obrigas...
Ontem à noite enquanto passeava com a minha querida mais que tudo acompanhados pelos seus progenitores e afilhada menor de 6 anos, deparei-me com algo que me fez ferver o sangue, (para quem me conhece pessoalmente sabe que fervo bem rápido) um senhor (se assim o posso denominar) com o seu "Lulu", (o nome que eu apelido todos os cães de raça pequena) na zona ribeirinha de Alvor, muito mas muito movimentada naquela hora, o que fazia o cachorro? Estava a cagar, sim, tudo bem, é normal, o que não é normal é depois de o animal se ter evacuado ali mesmo na via pública é o senhor ter virado costas e abalado...
(está é a parte que me fez ferver o sangue) Como não sou de me ficar, confrontei o senhor:
-Vai deixar isto ali?
Algo no tom da minha voz deve ter feito o senhor compreender isto:
-"Apanha essa merda ou eu esfrego-te isso na cara!" (o que era precisamente o que me apetecia fazer)
Neste momento eu, a minha pessoa, este que vos relata os acontecimentos estava em estado de abolição, por isso pouco ou nada me lembro do que me disseram, mas vou tentar transcrever algumas coisas que ainda consegui compreender depois de ter respondido ao senhor o seguinte:
-"...e querem ser bem recebidos quando vêm para o Algarve?"
Ao que a esposa do senhor respondeu:
-"Pois... Da forma que nos está a receber... É que acabamos mesmo de chegar..."
Foda-se, sinceramente, não apetece pegar na merda do cão e pregar-lhe com ela na boca???
Enfim, ceguei, e por estar acompanhado de mais ilustre companhia, os paizinhos da minha querida e uma menor sua afilhada controlei-me o melhor que pude e segui em frente, e fomos tomar umas caipirinhas. (claro que ainda amandei umas bocas, mas não me lembro)
O que não sabem estes turistas é que, o magnifico Município de Portimão disponibiliza os utensílios apropriados para os orgulhosos donos de um cão de raça "Lulu" se verem livre das bostas que estes fazem, mas no fim mesmo lá no fim, e no fundo de cada um há (ou devia haver) algo chamado civismo e respeito ao próximo, mas também, isto sou só eu que digo...
Para saber mais sigam as actualizações no facebook ou no nosso canal no youtube. Boas férias e não façam merda pelo amor à Raça Humana
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Reencontros
Eu tenho uma opinião formada em relação a amizades dos tempos de escola, mais concretamente, liceu. Mas será que essas amizades valem mais depois do reencontro 10, por vezes 15 anos depois?
Quer-me parecer que sim. Nestes últimos anos tenho reencontrado alguns dos amigos de liceu e tenho gostado imenso da experiência.
Pessoalmente, interessa-me mais saber o que têm feito, o que fazem, mas também gosto de relembrar “aventuras” antigas. Aventuras essas que, até há bem pouco tempo, julgava serem atitudes inconscientes características da adolescência, mas que hoje sei, são atitudes de quem gosta da vida, não obrigatoriamente de tudo, mas no que diz respeito à amizade e relações entre esses mesmos amigos, sim.
E para acordar o que foi preciso?
Para acordar foi preciso não tê-los por perto! É sempre assim, mas isso já se sabe: “Só damos valor às coisas quando não as temos”.
Não que me arrependa do que fiz, porque não me arrependo de nada, e tudo o que fiz levou a coisas fantásticas que me aconteceram ao longo dos meus 31 anos de existência. Lamento que nos tivéssemos afastado, mas não lamento o que fiz entretanto. Acredito hoje que existe uma altura para tudo. E esta, parece-me, é a altura para reencontros repletos de saudade e nostalgia.
Todos à minha volta estão sedentos de reencontros entre “”velhos” amigos que, por razões que nos transcendem a todos, foram perdendo o contacto com o passar do tempo. Será aquilo a que chamo a crise dos 30? Aquela fase em que somos velhos demais para sermos jovens, mas jovens demais para nos intitularmos de velhos?
O que é certo é que somos jovens o suficiente para estarmos solteiros, mas também velhos o suficiente para para utilizarmos expressões como “Old Fashion”.
Vê-mo-nos em constantes tentativas desesperadas de reencontrar o passado, quiçá para nos sentirmos adolescentes de novo. Mas é bom rever amizades julgadas perdidas. Para as pessoas que tenho reencontrado, deixo um recado: “Não fujam de novo, mantenham-se pelo menos em contacto, que eu vou tentar fazer o mesmo”. – Para aqueles/aquelas que ainda não reencontrei: “Anda cá, qué na t’alêjo!!!”
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Reuniões secretas à porta fechada no seio de uma comunidade altamente embriagada ou não que por ironia do destino se conhece e começa na parvoíce em tom sério mas nem sempre
E isto abaixo é um dos muitos, muitíssimos exemplos de tertúlias passadas no Facebook, com “posts” e “comments” que nunca mais acabam. Aliás, o Tertúlia Cor-de-Burro-a-Fugir surgiu precisamente de um conjunto destas tertúlias passadas nesta rede social que invadiu o mundo e está em altíssima onda.
GUIDO - Ouvi dizer que és amigo da bebida...
ALGUIDAR - Sou! Água, sumo e leite.
GUIDO - É, é!!! Corre por aí que o teu fígado não deve ser dos melhores para a troca, mas pelo menos tens uma vocação útil: esvazias garrafas que é uma coisa louca, visto que o vidrão da tua rua está sempre cheio!
ALGUIDAR - Fígado? Qual fígado? Já fez as malas e foi embora!
GUIDO - Sabes o que te digo?? “Mulheres bonitas fazem-nos comprar cerveja. Mulheres feias fazem-nos bebê-la".
ALGUIDAR - E depois de passar a bezana, olhas prá peça e explodes!!!!
BEATRIZ ALCOFA - Ehhh lááá!!!! Essa do "explode" tem direitos de autor(a). Mas eu empresto-te .. só por um bocadinho.
GUIDO - Expludam vocês que a mim não me apetece! Vão-se explodir que eu deixo.
ALGUIDAR - Era para mim, não era para ti. Não te metas onde não és chamado! Bia. Utilizei a explosão só por momentos. Agora devolvo.
BEATRIZ - Podes ficar com a explosao. Eu tenho de sobra.
GUIDO - Eu já não a quero!!!!!!
ALGUIDAR - ENTÃO????? AGORA JÁ NINGUÉM A QUER?????????
BEATRIZ - Então? Explodiste???? ohhhhh...
ALGUIDAR - Yá.
GUIDO - Explosão precoce! Amigo, isso agora tem tratamento, sabias?
ALGUIDAR - Não sei se arrisco, uma vez que contigo não resultou...
GUIDO - Eu expludo muitas, muitas vezes por dia!
ALGUIDAR - Ahhhhhhhhh.... Daí a mão dormente......
GUIDO - Não vás dormir não, que amanhã explodes no trabalho!
ALGUIDAR - Mais logo expludo é agora! E levo-te comigo! Vamos visitar o teu primo Belzebu!!
GUIDO - Eu sou Belfelgor, príncipe da luxúria e do desejo. ha ha ha ha ha ha (isto é uma risada demoníaca)
ALGUIDAR - Então seria: muahahaha!!!! hahaha. muahahahahaha
GUIDO - Muahahahahahaha, faz Belzebu. Esse é hemafrodita! E não é um anjo, é um demónio! Eu e Lucifer somos anjos caídos! ha ha ha ha ha ha ha
ALGUIDAR - És tanto anjo como eu sou a Playboy de páginas coladas que tens debaixo do travesseiro.
GUIDO - Não está debaixo do travesseiro!
ALGUIDAR - Não me digas que, passados tantos meses, lá puseste a fronha pra lavar??!!!??
BEATRIZ - O que uma simples expressão pode causar. Vocês tinham era muita explosão acumulada. De quem é o rastilho? E a dinamite???
ALGUIDAR - Essa pergunta é manhosa...
GUIDO - Posso responder? Posso? Posso?
BEATRIZ - Responde!
GUIDO - Respondo amanhã! Agora vou dormir! Beijinhos.
ALGUIDAR - Beijinhos.
GUIDO - Não era para ti, ó!
ALGUIDAR - Eu sei, ó!! Também não era para ti!
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Tertúlia
Tertúlia designa uma reunião de amigos que com conhecidos discutem temas/assuntos mais ou menos sérios, de forma mais ou menos (des)preocupada, de forma mais ou menos… já não sei!
O local pode ser fixo, geralmente num café, ou rotativo. Hoje em dia, a internet também inclui várias tertúlias de entre as quais, não sei bem porquê, destaco a Tertúlia Cor-de-Burro-a-Fugir. Juro que não sei mesmo porquê!
As tertúlias tiveram peso em sociedades como a parisiense (de onde foi importado), mas igualmente em Lisboa. Nessas reuniões iniciavam-se transformações e revoluções artísticas e sociais. Diversas vezes proibidas pelos perigos políticos que delas podiam advir, passavam a clandestinas, sem nunca deixar os seus membros de se reunir.
Usos e costumes de outros tempos. Agora as tertúlias acontecem em directo na televisão e não têm peso na sociedade (estou a pensar nalguns programas de informação onde se reúnem pretensos políticos influentes). A mediatização tornou-as quase inócuas, de onde saem muito de vez em quando algumas notícias bombásticas para manter a audiência.
Felizmente, a Tertúlia Cor-de-Burro-a-Fugir está a léguas disso e pode despreocupar-se do mundo (ou quase… visitem por favor a página do blog e o canal do youtube), dá-lhe alguma liberdade de acção e de pensamento. Isso é bom!
Neste post queria também agradecer o convite que me foi formulado há tempos atrás para integrar esta equipa. Agradecer a boa receptividade dos membros que não me conheciam. Agradecer ainda o companheirismo e a amizade (que espero crescente).
©Joaquim Guerra