quarta-feira, 14 de abril de 2010

Made in China

Portugal já foi um país pacífico e justo para os comerciantes, mas isso foi até ao século XVI.
Tudo começou em 1513 com Jorge Álvares, durante a Era dos Descobrimentos, iniciada pelo Infante D. Henrique, quando ergue o Padrão dos Descobrimentos, no sudoeste da China, em Tamau. Após o primeiro contacto, vários foram os comerciantes que se estabeleceram ilegalmente na terra do sol nascente, deixando o Imperador furibundo, originando «O Grande Massacre de Liam Pó», em 1545, quando os seus perto de 3 mil habitantes foram aniquilados por 60 mil chineses ninjas, em menos de 5 horas.
Só em 1550, quando El Rey D. João III reinicia contactos com a cidade chinesa de Macau, fazendo chegar até ao oriente, várias embarcações com o intuito de estabelecer parcerias comerciais que viriam a ser extremamente benéficas para Portugal, é que começa o martírio. Assim começou uma parceria que dura até aos dias de hoje. De facto vemos, e cada vez mais, parceiros chineses a "invadir" o nosso país com os seus bastante requisitados produtos de baixa qualidade, baixo preço e fruto de exploração infantil, segundo dizem as más línguas.

Mais tarde nesse mesmo ano de 1550, D. João III adoece com a Febre Amarela, também ela fruto da parceria comercial com Macau. Durante vários anos, os portugueses foram tentando impor-se naquela terra de gente esquisita, de olhos em bico e autênticas máquinas de enfardar arroz. Então, em 1557, as autoridades locais de ninjas, permitem a presença ocidental, nomeadamente portuguesa, em Macau, mediante um imposto anual, concedendo um certo grau de auto-governação aos portugueses, que durou até 1999.
Em 1570, os portugueses decidem expandir o império e compram um porto japonês, onde fundaram a cidade de Nagasaki, criando assim o primeiro Centro Comercial da história do mundo. Por consequência, temos lojas de chineses maiores que campos de futebol, a China Town, o arroz, o Chop Suey, os pauzinhos chineses, o Kung Fu, o Karaté, os jogos de vídeo, a Toyota, Honda e Mitsubishi, entre outras coisas perfeitamente evitáveis não fosse a ganância do português!!

Sem comentários:

Enviar um comentário

A opinião veiculada nos comentários é a dos seus autores e não do Tertúlia Cor-de-Burro-a-Fugir.
Será responsabilizado o autor de qualquer comentário susceptível de lezar o bom nome, a honra ou a imagem de pessoas ou instituições, bem como o autor de qualquer comentário injurioso, ofensivo ou contrário às leis portuguesas... (Por outras palavras, vamos ter o direito de vos chamar nomes também!)
Qualquer comentário pode, a qualquer momento, ser rejeitado ou retirado pelo Tertúlia Cor-de-Burro-a-Fugir, sem necessidade de justificação... E mais nada!