terça-feira, 26 de julho de 2011

Festas populares

Chegámos à época das festas populares!

Bailes e bailaricos por este país fora, geralmente associados a um Santo ou uma Santa. Acontecem alguns dias no mês, perto do fim de semana (habitualmente de sexta a segunda). Romarias e procissões às quais se junta os comes, os bebes e a música popular.  Promessas que se cumprem ao mesmo tempo que se dá uns passos de dança, se bebem umas imperiais e se comem uns frangos, bifanas e caldo verde.

Momentos agradáveis para convívio com aqueles que não se veem há muito tempo. Isto, porque, geralmente, estão associadas ao regresso dos emigrantes. Viram o memorável filme “Aquele querido mês de agosto”? Lindo! Principalmente para quem tem memórias de infância e de adolescência semelhantes. Tempos de liberdade, em que nos podíamos deitar mais tarde, em que se namoriscava, se bebia às escondidas, etc. As responsabilidades passavam-nos ao lado e na manhã seguinte não era necessário acordar às 07h ou 08h para ir trabalhar ou para a escola. De qualquer modo, toda a gente sabia que iria suceder naquele fim de semana e pronto. Depois esperava-se mais um ano. Um ano em que se criavam expectativas da diversão e nos faziam divertir mais, mesmo que o grupo fosse diferente, mais reduzido ou que nem grupo houvesse.  Poupava-se para a festa, comprava-se roupa para a festa, gastava-se dinheiro na festa, etc.



Ninguém se zangava por haver festa até tarde. O objectivo era a festa correr bem para todos... e já agora rivalizar com a terra vizinha cuja festa tinha acontecido no fim de semana anterior ou ia ainda acontecer.





Chegámos à época das romarias e festas populares! Quer dizer... há sítios onde essas começaram no início de junho e se prolongavam até fins de julho todos os fins de semana e feriados, ainda que as responsabilidades chamassem ao outro dia pela manhã bem cedo... e parece que quem tem essas responsabilidades não se deveria sentir incomodado, não deveria tentar falar com os responsáveis das festas para que finalizassem mais cedo, não deveria averiguar se os responsáveis tinham as licenças necessárias como afirmavam (aliás como disseram para averiguar). Parece que as festas afinal acabaram ligeiramente mais cedo. O problema é que acabaram por motivos externos aos queixosos... Sim porque se ninguém lhes tivesse dito para averiguar as licenças, se ninguém os tivesse acusado do que não fizeram, se tivessem procurado dialogar e  chegar a consensos com os mesmos, as festas terminariam em fins de julho e não desse modo.

Escrevi há tempos que “Tertúlia designa uma reunião de amigos que com conhecidos discutem temas/assuntos mais ou menos sérios, de forma mais ou menos (des)preocupada, de forma mais ou menos… já não sei!” E ainda que “Neste post queria também agradecer o convite que me foi formulado há tempos atrás para integrar esta equipa. Agradecer a boa receptividade dos membros que não me conheciam. Agradecer ainda o companheirismo e a amizade (que espero crescente).”

Conheci pessoas fantásticas. E não retiro nada do que disse. Pena é algumas, ainda que continue a achar que são pessoas fantásticas,  apenas olharem para a frente do seu nariz, não olharem para o lado e como certas atitudes magoam e não podem, nem devem, ficar impunes como se nada fosse. Apenas observam o seu quintal, ainda que esse possa estar a extravasar para o do vizinho. Apenas espalham parte da história, esquecendo a mais importante. Pois é, isso também faz parte da natureza humana, dos usos e costumes.  Agora, claro, pode ser o meu retorcido e cruel ponto de vista.  E por fim, frontalidade precisa-se. As conversas têm-se cara a cara e não num blogue.
(C) Joaquim Guerra


NOTA: Todo o conteúdo deste blog é baseado em factos reais sendo que se torna muito difícil distinguir a ficção da realidade. Todas as imagens neste blog são descaradamente roubadas aos seus legítimos proprietários, desculpem lá qualquer coisinha! Se querem deixar o vosso desagrado façam-no aqui ou em: Tertulia Cor-de-Burro-a-Fugir no Youtube

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