Lareira acesa. O jantar fora comprado minutos antes, uma vez que ainda estava conservado nos respectivos recipientes, para que não arrefecesse. Significava isto que poderia ainda demorar algum tempo até que fossem jantar.
A televisão estava ligada, mas pouco se ouvia do que diziam aquelas pessoas que por ali deambulavam em mais uma manifestação «anti-qualquer coisa». A aparelhagem, essa sim, cantava os mais recentes êxitos da música pop, sempre na mesma estação de rádio, a preferida de ambos.
A luz do corredor estava acesa e um enorme nevoeiro se escapava pelas reentrâncias da porta entreaberta da casa-de-banho.
A porta do quarto estava aberta. Completamente aberta. No chão vislumbravam-se duas toalhas semi-molhadas e roupas por vestir, ainda passadas a ferro. A cama estava viva. Os seus pés saltavam, o colchão esticava e encolhia ao mesmo ritmo que os apoios guinchavam. Do centro do colchão vinham gemidos. Uns pareciam de dor, outros eram definitivamente de prazer.
Fiquei confusa: Mamã? Papá? Tenho fome!
NOTA: Todo o conteúdo deste blog é baseado em factos reais sendo que se torna muito difícil distinguir a ficção da realidade. Todas as imagens neste blog são descaradamente roubadas aos seus legítimos proprietários, desculpem lá qualquer coisinha!
No final, a cama engoliu-os e a criança ficou órfã... Será???
ResponderEliminarorfã, mas de barriga cheia :)
ResponderEliminarParabens ao autor... Grande momento de inspiração.. :D
ResponderEliminarlololol tens de escrever a parte 3!!!!
ResponderEliminarBem imaginação a montes.....lololll mas acho que concordo com o Dario....PARTE 3 ??
ResponderEliminaraceitam-se propostas para a parte 3 :P
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