quarta-feira, 5 de maio de 2010

A Revolta das Amélias

No virar do século XIX para o século XX, estava Portugal mergulhado numa Monarquia com os dias contados. Pode-se pensar que isto se devia ao facto de em 1876 ter surgido uma seita que se intitulava de Partido Republicano, mas não! Estes senhores sedentos de poder e insatisfeitos com a governação do país por parte do Rei D. Manuel II, 36º Rei de Portugal, nada tiveram a ver com o que se seguiria. As verdadeiras razões seriam outras.
De facto, já desde o século XVII que os homens haviam começado a usar como indumentária adereços como collants, folhos, perucas e maquilhagem, mas nada comparado com o que estava a surgir. Mesmo dentro da Casa Real se começava a notar vestígios desta nova classe, que na altura até nem tinha classificação.
O Palácio das Necessidades, lar oficial do Rei D. Manuel II, último Rei de Portugal, tinha um cozinheiro de nome Fabrício, um mordomo de nome Marcelo, um jardineiro que se chamava Juan, e um limpa-chaminés a quem chamavam de Cindy.
Estes quatro da vida airada pertenciam, quase que secretamente, a esta nova classe sem nome. O desagrado pelas fardas de trabalho levou-os a tomar uma atitude: a revolta contra a entidade patronal, que era nada mais, nada menos que o Rei de Portugal e dos Algarves.
Reivindicavam eles que bata e chapéus brancos, fato e gravata, fato-macaco e botas, e arnês e espanador, eram desvirtuantes para a verdadeira essência do seu ser. Para eles, confortável, confortável era lycra bem colada ao corpo em forma de maiô.
Porquê? Porque eram praticantes de ginástica rítmica. Isso, o Rei até permitia. Mas usar maiô no exercício das funções já era esticar a corda em demasia.
E assim foi! Os quarto revoltaram-se, tomaram o Palácio e expulsaram o Rei que se exilou nos arredores de Londres, na Inglaterra.

Manuel Maria Filipe Carlos Amélio Luís Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis Eugénio de Saxe-Coburgo-Bragança e Orleães, nome completo de D. Manuel II, e como se já não bastasse ter este nome, e do trauma de quando a mãe o chamava para o pequeno-almoço, quando acabava de dizer o nome dele já era de noite, ficou de tal forma traumatizado com estes acontecimentos que teimou em aprender inglês à força, pedindo ajuda ao seu grande amigo, Manuel Teixeira Gomes, para lhe ensinar a língua, mesmo que fosse a versão de praia. Aprendeu e tornou-se cantor pimba, celebrizando temas como: “Wake me up before you Go-Go”, “Candle in the Wind”, "Livin' La Vida Loca", e "Monsieur José".

2 comentários:

  1. loool A mentira por detrás do k????????? :P Na verdade todos os homens gostam de maiô!!! Pa terem a saladinha bem segura eheheh E quem na gosta... k quererá dizer??? :S
    Nz

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  2. falta diversidade
    divertido pouco divertido interessante nada int
    the idea of a "Volksgemeinschaft," a community of people, had a very powerful, very idealistic appeal, comparable to ,,.....

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