quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Benvindos ao Primeiro Fevereiro de 2011

Benvindos ao primeiro Fevereiro de 2011!

De facto, e como podemos comprovar, o primeiro Fevereiro de cada ano, veio para ficar!
À semelhança dos primeiros restantes meses do resto do ano, o primeiro Fevereiro tem todos os dias da semana repetidos algumas vezes, no entanto, menos que os restantes meses.
"E no princípio haviam dois" - É assim que podemos descrever o início dos tempos no que aos meses diz respeito. E, de facto, no início existiam dois Fevereiros. Um com 28 dias e outro com 29. Eram o "28 του Φλεβάρη" e o "29η Φεβρουαρίου". No entanto, já na antiga Grécia, começaram a haver discórdias em relação aos Fevereiros.
Aristóteles, grande filósofo, discípulo de Platão. Foi dele que surgiu a inovadora ideia de passar a existir só um Fevereiro. Como qualquer outro discípulo, e de um discípulo outra coisa não se esperava, Aristóteles era um puto rebelde, e como qualquer bom rebelde, marrou de frente com os ensinamentos do seu mestre, Platão. A discórdia residia no facto de Platão defender que o ano havia de ter 394 dias por causa da apanha das uvas. Já Aristóteles defendia os 366 dias no ano, de modo a melhor controlar o período de fertilidade feminino.
E durante anos esta guerra durou... Platão morre a 347 a.c., mas como o seu filho, Espeusipus se torna o novo director da sua academia, Aristóteles não conseguiu impôr a sua ideia dos 29 dias de Fevereiro. Nesta altura, Aristóteles sai da Academia e refugia-se numa ilha de lésbicas bissexuais, Lesbos, onde conhece duas elegantes amigas, Pithias e Herpyllis. Depressa consegue seduzir a primeira de quem teve uma filha do mesmo nome da mãe, Pithias. Herpyllis andava sempre por perto do casal, sendo que ainda hajam incertezas se a miúda era mesmo filha de Aristóteles, ou se não seria filha de Herpyllis. Fica a dúvida a pairar na consciência da humanidade. Algures entre o período de 335 a.c. e 323 a.c. Pithias morre misteriosamente com uma cacetada de um disco dos jogos olímpicos. Nunca se descobriu a origem do lançamento de tal arma mortífera.
Sem que nada o fizesse esperar, Aristóteles casa com Herpyllis, só para se arrepender mais tarde, visto que ela o enganava com outras lésbicas das redondezas, dando-lhe herpes.
A disputa dos Fevereiros continuava, nesta altura entre Aristóteles e Espeusipos, filho de Platão, mas algo considerado um milagre por alguns e uma tragédia grega para outros acontece. Espeusipos reconsidera a sua posição e entra em acordo com Aristóles, concedendo-lhe o seu Fevereiro de 29 dias, mas só de quatro em quatro anos.
Hoje sabe-se que Herpyllis, mãe do filho de Aristóteles, era amante de uma das contínuas do Lykeion (termo original de Liceu), fundado por Aristóteles. Essa contínua, por sua vez, deitava-se debaixo de Espeusipos três vezes por semana, sendo que a mando de Herpyllis, deu uma palavrinha ao também teimoso filho de Platão, a favor de Aristóteles. Esta salganhada de relações amorosas resultou nos Fevereiros que conhecemos hoje em dia.


NOTA: Todo o conteúdo deste blog é baseado em factos reais sendo que se torna muito difícil distinguir a ficção da realidade. Todas as imagens neste blog são descaradamente roubadas aos seus legítimos proprietários, desculpem lá qualquer coisinha!

4 comentários:

  1. Se calhar é por isso que Fevereiro é o mês dos namorados... Ou não... :)

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  2. Pois eu acbo por concordar com a Ana com tanta salganhada resultou em dois Fevereiros na mesma e ainda termos o estúpido dia dos namorados!! Desgraçados gregos,troianos,e afins! ;)

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  3. Inda por cima este ano nem há carnaval em Fevereiro.... :(
    Eu não gosto do Fevereiro...

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  4. mas que grande salganhada... mas é uma ideia bem original a estudar. dava uma tese LOL

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