quarta-feira, 26 de maio de 2010

Os 150 anos de Manuel Teixeira Gomes

A 27 de Maio de 2010 comemora-se o 150º aniversário do nascimento de Manuel Teixeira Gomes, o nosso 7º Presidente da República Portuguesa. Nós, do Tertúlia Cor-de-Burro-a-Fugir decidimos homenagear este escritor portimonense de gema e, depois de muita investigação, descobrimos factos desconhecidos do comum dos mortais sobre esta célebre figura histórica.

Nascido em berço de ouro em pleno séc. XIX, 1860, em Portimão, ou Vila Nova de Portimão, como era conhecida na altura, e filho de um bem sucedido produtor de figos secos, Mané providenciou para que esta pacata vila nunca mais fosse a mesma.
Rapaz hábil e viril, cedo evidenciou dotes para a literatura. Mané devorava livros. Literalmente!! ele tinha um enorme fascínio pelo paladar a papel rançoso dos livros, especialmente os de capa dura. Mas Manuel Teixeira Gomes não era só um apaixonado pela escrita, er atambém um apaixonado por mulheres. Um verdadeiro sedutor nato.
Por toda a Praia da Rocha não havia bifa que lhe escapasse, não havia estrangeira que não resistisse aos seus encantos naturais. No entanto, havia quem lhe fizesse concorrência: o seu nome era Tozé Mamadinha. Esse detinha metade da praia, da zona do Molho à Bola de Nívea, sendo que o Mané detinha a concessão do restante da praia, mesmo para além do Miradouro. Se poisava "peixe" naquele areal, era com certeza "pescada" por um deles! De referir que esta situação não agradava a nenhum dos dois. Qualquer um deles queria a total exclusividade da área de "pesca".
E foi num tórrido dia de Agosto, que uma bela, alta, espadaúda, boa todos dias, sueca, se instalou no areal da Praia da Rocha, em Vila Nova de Portimão, mesmo em cima do meridiano que dividia as duas concessões. Ao se depararem com tal estonteante visão, os sedutores apressaram-se para reclamar a lindissima mulher. Talvez a coisa tivesse corrido melhor se a beldade nórdica tivesse uma amiga, mas não tinha, e então Tozé desafiou Mané para um duelo à moda dos sedutores de praia. Mané prontamente aceitou o desafio e corre para casa dos pais, dirige-se à garagem e, por entre o entulho de livros e cestas de vinha carregadas de figos secos lá existente, tira a sua arma de eleição: A sua bicicleta!
O encontro seria no dia seguinte ao Meio-dia, no início da Ponte Velha que, na altura, era Nova.
Mané, confiante e cheio de energia, chega mais cedo, e já a zona estava repleta de espectadores vindos de vários pontos do país, ansiosos por tão aclamado duelo. Atrasado 10 minutos chega Tozé com a sua pedaleira de competição. Os dois arqui-rivais trocam galhardetes (dos verdadeiros já que Mané era benfiquista ferrenho e Tozé era sportiguista lagartão), e montam-se nas suas "burras": Partida! Largada!! Fugida!!!!!!! E lá vão eles!! A despique pela Ponte fora, em direcção ao desconhecido! Enquanto não desapareciam aos olhares dos milhares de curiosos presentes para o despique, o seu desempenho parecia muito renhido.
E assim desaparecem no horizonte, deixando uma nuvem de ânsia e curiosidade por entre os mirones.
Passam 3 meses, e eis que chega o vencedor: Tozé! Na meta, meia-dúzia de resistentes sub-nutridos, esfomeados e desidratados esperavam impacientemente por este momento. Eles queria era sair dali para fora, independentemente do vencedor.
Quanto a Menuel Teixeira Gomes, esse, nunca mais foi visto. Descobrimos mais tarde, que se tinha instalado em Lisboa onde começou a escrever para o "Folha Nova", "Folha de Hoje", e "Primeiro de Janeiro". Assim se estreou na arte que o celebrizou. Mais tarde foi ensinar inglês de praia ao ex-Rei D. Manuel II, exilado na Inglaterra, e regressou a Portugal em 1923 para ser Presidente da República, até 1925, quando renuncia ao cargo por divergências com o Governo de Domingos Leite Pereira. Na verdade Manuel Teixeira Gomes venceu o Primeiro-Ministro ao Gamão, o que o deixou fulo com o portimonense.
A 17 de Dezembro de 1925 embarca para a Nigéria onde, mesmo remotamente, se associa a dois amigos, Artur Alma Arrã e Amélia Ró das Urtigas que, num momento de pura inspiração, criam uma parceria inclinada para a literatura artística. A Tertúlia Cor-de-Burro-a-Fugir!! A origem deste nome, Tertúlia é um acrónimo (palavra formada pelas letras ou sílabas iniciais de palavras sucessivas de uma locução, ou pela maioria destas partes - viva a wikipédia) dos nomes dos Tertúlianos originais: - TE (Teixeira); RTU (Artur); e LIA (Amélia). Já Cor-de-Burro-a-Fugir deriva do facto de muitas pessoas proferirem as seguintes palavras sobre Manuel Teixeira Gomes, quando montado na sua burra (bicicleta): - "Nem se lhe vê a cor!!" - de tão veloz que era. Assim surge esta vossa Tertúlia Cor-de-Burro-a-Fugir, que nós levamos até às vossas casa, locais de trabalho, praças, jardins e repartições públicas.

1 comentário:

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